Novo PvP de Gears of War: E-Day mantém expectativas altas; entenda

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Gears of War: E-Day está vindo aí, e com ele, toda a expectativa de um retorno às origens da franquia — mas não sem causar burburinho na comunidade. Afinal, estamos falando do Emergence Day, o evento mais traumático e marcante da saga, agora explorado em toda sua glória e terror. Mas, se por um lado a narrativa sombria empolga, por outro, o PvP — aquele modo competitivo raiz — ainda é envolto em mistério. E isso, claro, está dando o que falar.

O retorno à brutalidade… mas com PvP?

Desde que o jogo foi anunciado, os fãs de longa data se animaram com a ideia de reviver o pavor do surgimento da Horda Locust. E-Day promete um clima mais tenso, mais cru e, sem dúvida, mais violento do que os últimos lançamentos. Mas o que realmente mantém parte da comunidade em alerta é a possível volta do modo PvP clássico, aquele que fez de Gears of War um dos reis do competitivo nos tempos dourados do Xbox 360.

A verdade é que a própria página do jogo no Steam já tinha indicado a presença de PvP… mas depois removeu essa tag. Coincidência? Engano? Ou uma estratégia para manter o suspense? Ninguém sabe ao certo. Mas a verdade é que o PvP sempre foi um dos pilares da série, e deixá-lo de fora seria no mínimo polêmico.

Modos clássicos devem voltar, mas com nova cara

Se o PvP realmente estiver confirmado, o que esperar? A base de fãs mais veterana aposta no retorno de modos consagrados, como:

  • Team Deathmatch (TDM) – onde a sobrevivência em equipe fala mais alto.
  • Rei do Pedaço (KOTH) – porque dominar o território sempre foi uma arte.
  • Execução – o bom e velho combate corpo a corpo, onde as finalizações brilham.
  • Guardião – um modo tático que coloca estratégia e proteção em jogo.

Mas não basta só repetir o que já funcionou antes. A ambientação em Kalona, uma cidade urbana em ruínas, abre espaço para mapas PvP com corredores estreitos, estruturas colapsadas e combates de curta distância. O que pode trazer um ar fresco à jogabilidade — mas sem perder a essência brutal que a série carrega desde o começo.

Aliás, mapas inspirados na campanha sempre foram um diferencial em Gears, e não seria agora que a Coalition deixaria isso de lado. Mas tudo indica que a tensão urbana e o terror iminente serão os grandes protagonistas também no competitivo.

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Arsenal retrô? Sim, mas nem tanto

Outra grande dúvida é o armamento. Como E-Day é uma prequela, não dá pra esperar o mesmo arsenal completo dos títulos mais recentes. O icônico Lancer, por exemplo, pode aparecer em sua versão mais primitiva — antes de virar uma motosserra ambulante. Outras armas devem surgir em forma de protótipos, ou simplesmente dar lugar a modelos menos avançados.

Mas calma, isso não significa menos ação. Significa que a jogabilidade pode ser ainda mais crua, mais estratégica e, quem sabe, até mais desafiadora. E isso é tudo o que os fãs da velha guarda querem — mas também o que pode atrair uma nova geração de jogadores para a franquia.

E no fim das contas…

Gears of War: E-Day tem tudo para ser um marco. A história promete, o clima tenso empolga, e o PvP — mesmo sem confirmação oficial — já é alvo de grandes expectativas. A dúvida não é se ele vai ser bom… mas sim quão bom ele pode ser.

Agora é aguardar as confirmações oficiais e torcer para que a Coalition mantenha o legado competitivo vivo. Porque nostalgia é boa, mas ver esse universo ganhar nova vida — com sangue, suor e multiplayer — é melhor ainda.

Rodrigo Peronti
Rodrigo Peronti
Jornalista, especializado em Semiótica. Já atuou em grandes veículos de comunicação do país.

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