A espera finalmente acabou — ou quase. A Nintendo revelou o novo preço do Switch 2 no Brasil, e os fãs já começaram a fazer as contas. O console será lançado oficialmente em 5 de junho de 2025 e chegará por um valor que, sim, está acima do que muitos esperavam, mas que também vem acompanhado de uma série de melhorias. O novo modelo promete muito — mas também levanta dúvidas.
Anunciado inicialmente em 2023, o Switch 2 é mais do que uma simples atualização: é a grande aposta da Nintendo para manter seu reinado no mercado de consoles híbridos. Mas em um cenário econômico instável e com concorrência cada vez mais acirrada, será que o novo preço e as novas funções serão suficientes para repetir o sucesso do primeiro Switch?
Switch 2 chega mais caro, mas com upgrades que fazem sentido
Em comparação com o modelo original, que foi lançado por cerca de US$ 300, o novo Switch 2 virá por US$ 449,99 (cerca de R$ 2.561,25 na conversão direta). É um salto considerável — mas também compreensível, já que o novo console traz várias inovações.
Para começar, ele contará com bate-papo por voz nativo, algo que os jogadores pediam há anos. Também permitirá o compartilhamento de jogos localmente, mesmo que o outro jogador não possua o título. Além disso, os Joy-Cons agora funcionam como um mouse, deslizando sobre superfícies para controlar personagens de forma mais precisa — uma adição curiosa, mas promissora.
O console ganhou uma tela maior de 7,9 polegadas, suporte para resolução 4K no dock, oito vezes mais armazenamento interno, e controles que se fixam magneticamente, facilitando o uso no modo portátil. São melhorias práticas, que elevam a experiência — mas que também justificam, em parte, o preço maior.
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O desafio da Nintendo: manter o sucesso, mas em tempos diferentes
Lançado em 2017, o primeiro Nintendo Switch vendeu cerca de 150 milhões de unidades. Mas repetir essa façanha pode ser bem mais difícil agora. A concorrência é pesada (alô, Steam Deck!), e o cenário econômico global não é o mesmo de 2020, quando os games bombaram durante os lockdowns.
A Nintendo aposta alto ao apresentar o Switch 2 como uma sequência direta, sem mudar o nome nem reinventar a roda. Mas isso pode ser um tiro certeiro ou um risco — afinal, parte da magia da marca sempre foi surpreender. Dessa vez, a empresa está sendo mais conservadora — mas talvez esse seja exatamente o plano.
Outro ponto que pode ajudar a impulsionar as vendas são os novos títulos anunciados, como Mario Kart, Donkey Kong, e até Elden Ring, Cyberpunk 2077 e Final Fantasy VII Remake Intergrade, provando que a Nintendo quer atrair não só os fãs tradicionais, mas também os jogadores mais “hardcore”. Mas será que isso será o suficiente?
Novo preço, nova geração, mas ainda as mesmas perguntas
R$ 2.600 é um valor expressivo, ainda mais no Brasil — mas, para muitos, a experiência Nintendo continua sendo única. Enquanto os jogos mobile dominam em número, a Big N continua oferecendo uma proposta mais “premium”, com jogos que priorizam aventuras, imersão e personagens marcantes.
Mesmo com os desafios, a força da marca, a base fiel de fãs e a biblioteca de jogos exclusivos continuam sendo trunfos poderosos. Mas o mercado mudou, o consumidor também — e o Switch 2 terá que provar, com gameplay e inovação, que vale o preço.
O Switch 2 chega ao Brasil em 5 de junho por R$ 2.600. É caro? Sim. Mas também é recheado de novidades. A Nintendo está jogando seguro em alguns aspectos, mas ousando em outros. E agora, só nos resta esperar para ver se essa mistura vai funcionar. O cenário é promissor — mas também cheio de incertezas.