The Duskbloods: Tudo sobre o novo jogo da FromSoftware

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A FromSoftware está no centro das atenções com The Duskbloods, anunciado no último Nintendo Switch 2 Direct. O jogo, que chega exclusivamente ao Switch 2 em 2026, mistura o estilo gótico de Bloodborne com elementos multiplayer inovadores. 

Aqui está tudo o que sabemos até agora sobre janela de lançamento, trailers, jogabilidade e mais.

The Duskbloods está programado para 2026, mas sem uma data específica ainda. A FromSoftware está lançando Elden Ring: Nightreign em 30 de maio deste ano, então 2026 parece um prazo realista, considerando o ritmo acelerado do estúdio.

No entanto, com o Switch 2 lançando em 5 de junho, o jogo chega em um momento em que a plataforma já estará mais estabelecida, o que pode ser uma vantagem para atrair jogadores.

Pela primeira vez desde Bloodborne, que foi exclusivo do PS4 em 2015, a FromSoftware está fazendo um jogo exclusivo para um console: o Nintendo Switch 2.

Isso é um marco, já que o estúdio geralmente lança seus jogos em várias plataformas. Há especulações de que o jogo pode chegar a PS5, Xbox e PC depois, como aconteceu com Monster Hunter Rise, que saiu primeiro no Switch e depois foi para outras plataformas, mas por enquanto é só Switch 2.

Eu acho essa exclusividade uma jogada ousada da Nintendo para atrair um público mais hardcore, mas também levanta questões sobre como o jogo vai rodar no hardware do Switch 2, que, apesar de melhorias como tela 1080p e 4K em modo docked, não compete diretamente com PS5 ou Xbox Series X em potência gráfica.

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Trailers e história de The Duskbloods

The Duskbloods
Imagem de Divulgação

O primeiro trailer de The Duskbloods foi mostrado no Nintendo Switch 2 Direct, em 2 de abril, e tem uma vibe bem gótica, com referências a sangue, luar e um clima que lembra Bloodborne.

Ele começa com uma voz feminina dizendo: “Eu te dou meu sangue. Eu te dou minha vida. Gire, ó roda, e transporte-o para uma noite de luar, para o crepúsculo da humanidade.”

Logo depois, vemos cenários variados, como uma cidade vitoriana, igrejas sombrias e até um trem, além de tecnologia steampunk, como um personagem com um jetpack e armadura.

Há também inimigos bizarros, como um rato-pássaro coberto de glifos e um monstro esférico com pernas que parece um chefe.

Você joga como um dos “Bloodsworn”, um grupo que ganhou habilidades especiais através de sangue, Miyazaki os compara a vampiros, mas sem o estereótipo de monstros.

Esses Bloodsworn são convocados de diferentes eras e lugares para competir pelo “First Blood” durante o “Twilight of Humanity”, um evento que marca o fim da sociedade humana.

Isso explica a mistura de elementos de várias épocas, como jetpacks e dinossauros, com armas medievais e pistolas duplas.

Eu achei essa premissa intrigante, mas parece que a narrativa não será o foco principal, e sim algo que você descobre aos poucos através de cosméticos e itens desbloqueados.

Jogabilidade

Imagem de Divulgação

Apesar de parecer Bloodborne à primeira vista, The Duskbloods é mais parecido com Nightreign no sentido de ser um jogo multiplayer online PvPvE (jogador contra jogador e ambiente).

Você escolhe entre mais de 12 personagens Bloodsworn, cada um com habilidades únicas, e entra em partidas com até 8 jogadores. Tudo começa em um hub, onde você se prepara antes de entrar em uma partida. Depois, ao voltar, pode gastar suas recompensas em cosméticos.

O jogo é descrito como um battle royale, mas com mais opções de vitória além de ser o último sobrevivente. Por exemplo, você pode se juntar a outros jogadores para derrotar um chefe e ganhar pontos de vitória, quem tiver mais pontos no final vence.

Há também objetivos aleatórios durante as partidas, como inimigos poderosos que aparecem e oferecem recompensas, o que mantém as coisas imprevisíveis. Gosto dessa abordagem, porque adiciona variedade e não te força a só lutar contra outros jogadores.

Um detalhe interessante são os “papéis” que você escolhe antes da partida. Miyazaki deu exemplos como “Destined Rivals”, que marca outro jogador como seu rival para você derrotar, e “Destined Companion”, que te incentiva a formar uma aliança com outro jogador.

Isso adiciona uma camada estratégica bem legal. Além disso, o trailer mostrou mecânicas variadas: combate com armas brancas e de fogo, jetpacks para mobilidade, montaria em bestas, pulos mágicos e até transformações.

Um momento marcante foi um personagem sugando a alma de um inimigo e invocando energia escura do céu, o que pode indicar um sistema de absorção de poderes.

No entanto, nem todo mundo está animado com o foco multiplayer. Vi no X que alguns fãs estão desapontados por não ser uma experiência single-player, que é o que eles esperam da FromSoftware.

Um post até disse que o jogo “está morto” por causa disso, já que muitos acreditam que o sucesso dos jogos do estúdio vem do foco em single-player com multiplayer opcional.

Por outro lado, Miyazaki disse no Creator’s Voice que está tentando criar um PvPvE que até quem não gosta de PvP possa curtir, e que a FromSoftware não planeja abandonar jogos single-player no futuro. Isso me deixa mais tranquilo, mas ainda assim é uma aposta arriscada.

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Pré-venda

The Duskbloods
Imagem de Divulgação

Como o lançamento está longe e não temos uma data exata, ainda não há informações sobre pré-venda. A Nintendo e a FromSoftware devem soltar mais detalhes depois que Elden Ring: Nightreign for lançado.

The Duskbloods é uma surpresa e tanto para o Switch 2, que já tem um catálogo forte com jogos como Mario Kart World e Elden Ring: Tarnished Edition no lançamento.

O jogo promete misturar o combate desafiador da FromSoftware com um multiplayer caótico, tudo isso em um mundo gótico-steampunk cheio de vampiros, jetpacks e até dinossauros.

Eu estou empolgado com a ideia de explorar esse mundo e testar as mecânicas novas, mas confesso que o foco em PvPvE me deixa um pouco receoso, espero que a FromSoftware consiga balancear bem para não alienar os fãs de single-player. De qualquer forma, é um título que pode atrair muita gente para o Switch 2 em 2026.

GM Max
GM Max
Bacharel em Sistemas de Informação pela IMEPAC, trabalha na área de TI há mais de 7 anos, Analista de Sistemas.

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