The Last of Us Part II: Remastered chegou trazendo muito mais do que apenas gráficos melhorados — e isso já seria motivo para comemorar. A grande novidade é o modo No Return, que traz uma experiência roguelike desafiadora e cheia de possibilidades. Mas o que realmente chamou atenção dos fãs foi a chegada de novos personagens jogáveis, cada um com habilidades únicas que mudam completamente a dinâmica das partidas.
Se você achou que já conhecia todos os rostos de The Last of Us, pode se surpreender — mas também vai precisar se adaptar. Porque aqui, cada personagem oferece vantagens incríveis… mas também exige novas estratégias.
Bill: Recompensas dobradas e armadilhas no melhor estilo sobrevivente
O primeiro novo personagem de No Return é um velho conhecido dos fãs do jogo original: Bill, o contrabandista paranoico e expert em armadilhas. Em sua versão jogável no modo roguelike, Bill se mantém fiel às suas raízes — mas agora ainda mais estratégico.
Bill começa com sua mina armadilha e se beneficia diretamente da mecânica chamada Dead Drops. Normalmente, Dead Drops pedem que o jogador entregue itens de criação para receber recompensas como armas ou melhorias. Mas com Bill, a brincadeira muda de nível: ele recebe duas recompensas ao completar um Dead Drop — uma receita e uma arma totalmente aprimorada.
Ou seja: quem gosta de explorar todos os cantos do mapa e se arriscar completando missões paralelas, com Bill é premiado em dobro. Mas, claro, exige jogo agressivo e um pouco mais de exposição — afinal, a recompensa só vem para quem encara o perigo de frente. E se você conseguir equipá-lo cedo, Bill vira um verdadeiro tanque ambulante até o final da run.
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Marlene: Flexibilidade estratégica — mas nem tudo são flores
Se Bill é para quem gosta de explosões e força bruta, Marlene é para quem prefere controle e planejamento. A líder dos Fireflies também se junta ao elenco de No Return, armada com o icônico fuzil de assalto do primeiro The Last of Us — um mimo especial só dela, que não aparecia na Parte II.
Mas a verdadeira força de Marlene está em sua habilidade especial: ela pode trocar de rota uma vez por partida no mapa ramificado do roguelike. Ou seja, se perceber que o caminho escolhido está muito difícil, ela pode mudar a trajetória e tentar uma alternativa. Parece simples, mas em runs avançadas, essa flexibilidade pode ser a diferença entre a glória e o fracasso.
Só que, como tudo em The Last of Us, nada vem de graça. Marlene também lida com os chamados Gambits “Tudo ou Nada”: desafios que precisam ser cumpridos durante as partidas (como matar com bombas ou acertar tiros na cabeça). Se completar, recebe recompensas; se falhar, sai de mãos abanando. Jogar com Marlene é um teste constante de habilidade e estratégia — ótimo para jogadores mais experientes, mas arriscado para quem improvisa demais.
The Last of Us 2 Remastered eleva a experiência — mas também exige mais dos jogadores
A chegada de Bill e Marlene mostra que No Return não é apenas uma adição “genérica” ao remaster de The Last of Us 2. É um modo feito para quebrar padrões, desafiar até os veteranos mais confiantes e oferecer uma nova camada de profundidade a um dos jogos mais premiados da história.
Com mecânicas distintas para cada personagem, escolhas difíceis em cada esquina e a constante pressão de sobreviver, o roguelike de The Last of Us Part II Remastered se consolida como muito mais do que um extra: é praticamente uma nova maneira de viver (e morrer) nesse universo brutal e fascinante.