Se tem uma coisa que define The Last of Us, além de sua jogabilidade perfeita e ambientação, são os personagens. Joel, Ellie e todos que encontramos durante o jogo não são somente peças, eles conseguem fazer com que a gente se prenda e se apegue a suas narrativas.

Desta forma, é por isso que cada decisão sobre a franquia precisa fazer sentido para os personagens e ninguém entende isso melhor do que Neil Druckmann, o criador da série.

Recentemente, durante um painel na DICE, Druckmann falou sobre o processo de criação da Naughty Dog e tocou em um ponto que pode dizer muito sobre o futuro de The Last of Us. 

Ele explicou que, antes de pensar em uma continuação, a equipe precisa avaliar aonde os personagens chegaram no último jogo e se ainda há algo a ser contado. 

Se não houver mais perguntas para responder, talvez seja hora de partir para outro projeto, além disso, em tom de brincadeira, ele até soltou que, se não conseguirem encontrar um novo caminho para os personagens, a solução seria simplesmente “matá-los”.

A verdade é que The Last of Us não é só mais um jogo de ação e aventura. Ele conquistou uma legião de fãs por sua história. 

Desde o primeiro jogo, fomos jogados em dilemas e decisões difíceis, acompanhando Joel e Ellie em sua jornada de sobrevivência em um mundo devastado. 

The Last of Us Part 2 acabou levando essa experiência a outro nível, trazendo novos personagens e aumentando ainda mais os temas de vingança, perdão e redenção e o impacto dessa história ainda é debatido pelos fãs até.

Nada de Rascunhos Guardados

Neil Druckmann comentou que nunca pensa no próximo jogo enquanto está envolvido no desenvolvimento de um título. E faz sentido, né? 

Criar um jogo como The Last of Us é um processo grande, então ele prefere focar no que está à sua frente em vez de planejar algo lá na frente.

Ainda assim, ele revelou que, enquanto trabalhava no polêmico The Last of Us Part 2, algumas ideias começaram a surgir na sua mente sobre o que poderia vir depois ou para onde os personagens poderiam seguir. 

Entretanto, ao contrário do que muita gente pode imaginar, ele não fica guardando conceitos para o futuro. 

Pelo contrário, Druckmann disse que sempre mantém a mentalidade de “e se eu nunca conseguir fazer outro?”, o que significa que ele coloca tudo o que tem no jogo atual sem segurar ideias para uma possível sequência.

Essa abordagem mostra o quanto a Naughty Dog trata suas histórias com seriedade. Nada é feito por obrigação ou por pressão para lançar mais um jogo. 

Cada novo título da franquia só acontece se houver uma boa razão para existir e talvez seja exatamente isso que torna The Last of Us tão especial.

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The Last of Us Part 3 vai acontecer? 

A Naughty Dog já deu pistas de que pensa nessa possibilidade, mas pelo que Druckmann disse, não parece que eles vão seguir em frente sem ter certeza de que há uma história forte o suficiente para contar. 

E, sinceramente? Isso só reforça o motivo pelo qual essa franquia é tão especial. Não se trata de lançar jogos por lançar, mas sim de construir algo que realmente faça sentido para os personagens e para os fãs.

Se um dia a Parte 3 chegar, podemos ter certeza que ela vai nos destruir emocionalmente de novo. E a gente vai amar cada segundo disso.